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o mito de Medeia

de Eurípedes às versões contemporâneas

Começa em: 6 de mai.
300 Reais brasileiros
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programa

Neste curso, leremos a tragédia Medeia (431. a.C.), de Eurípides, através de seus principais veios narrativos e concepção dramatúrgica. Seguiremos uma estratégia de estudo de personagem, destacando o quanto Jasão e Medeia simbolizam contraposições tragicamente insolúveis: o bárbaro e o civilizado; o arcaico e o atual; o Ocidente e o Oriente; o sagrado e o laico; a razão e a desrazão; o masculino e o feminino. Por fim, iremos contrastar e cotejar o original euripidiano com algumas recriações contemporâneas de Medeia. Programa completo: Aula 1. Introdução ao mito de Medeia. As versões do mito anteriores à de Eurípides. Medeia como radical reinvenção do mito tradicional. Os quatro atos fundamentais da obra: traição e infidelidade de Jasão; a vingança de Medeia; o filicídio; e o triunfo apoteótico da protagonista. Aula 2. Estudo de personagem: o perfil de Jasão e Medeia conforme suas hamartías; Medeia e Jasão como símbolo de "casamentos" impossíveis: a mulher e o homem; o sagrado e o profano; a natureza (selvagem) e a cultura; o bárbaro e o civilizado; o arcaico e o moderno; o divino e o humano. A morte dos filhos como sacrifício. A apoteose de Medeia: um triunfo bafejado pela justiça divina? Aula 3. A morte dos filhos como instrumento de vingança e como sacrifício. A copartição dos deuses, a intervenção da justiça divina. A apoteose de Medeia, retorno à sua divindade original. Aula 4. Bem mais que uma poderosa feiticeira: a magia a serviço da métis (inteligência) e da peithó (persuasão); a superação do masculino pelas potências da protagonista. A voz de Medeia e as vozes do coro: um protesto poético contra a situação das mulheres. Aula 5. Medeia vai ao cinema, as versões de Pasolini (1969) e Lars von Trier (1988). Aula 6. Medeia e o teatro brasileiro: Medea Mina Jeje (2017), Medeia Negra (2019) e Gota D'água (1975). * Alexandre Costa, nascido em 1972, é doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück, Alemanha, e professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Procura unir suas atividades acadêmicas, de caráter histórico-filosófico, com o exercício da crítica e também da criação nas áreas de cinema e teatro. Além deste, publicou cinco livros, em que sobressai sua concentração nas áreas de filosofia, literatura e teatro da Antiguidade Clássica, bem como a produção teórica e artística que explora a relação dessa Antiguidade com o mundo contemporâneo.


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