



um cavalo dentro do nome
poesia e estranhamento
programa
Esta oficina tem como objetivo explorar o conceito de "estranhamento" na poesia, investigando como a linguagem literária pode criar opacidade, gerar desvios, tensionar o familiar e o estranho. A partir da leitura de obras de diversos poetas e da realização de exercícios práticos, os participantes serão instigados a escrever, testando procedimentos que busquem singularizar o discurso poético, a experiência e os processos criativos no ato de composição de um poema. PROGRAMA: 1. Estranhamento: demorar a percepção > “A arte como procedimento”; > Estranhamento; > Procedimento: modos, usos; > O arranjo da língua/a percepção em exílio. 2. Trapacear a língua: artifícios, artimanhas > Uma língua errática, uma língua inquietante; > Demorar no poema. 3. Jogar a vida no papel: fechar a boca, abrir a língua > A vida, uma força; > Singularizar a experiência; > Encontrar uma situação, escolher uma atmosfera; > A informação do poema. 4. Escrever levantando a cabeça: desautomatizar a escrita > Singularizar a feitura; > “Escrever sem escrever”: ctrl+c ctrl+v, etc; > Poesia é documento? > Escrever: inventariar, deslocar, arquivar. * Édipo Ferreira é mestre em Teoria da Literatura e Literatura Brasileira pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Nesta instituição, com passagem pela Universidad Nacional de Mar del Plata, licenciou-se em Letras. Participou das seguintes publicações coletivas: antologia de contos (Ofícios Terrestres), Cadernos do CEP (nº 19) e A vida e a vida dos cães (Bichos). É autor da plaquete 9 usos do corte, tradução de poemas de Martín Gambarotta (Editora Fictícia) e de Ossário (7Letras).