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disponível online

a tragédia de Ésquilo

justiça, direito e poder na Oréstia

Encerrado
300 Reais brasileiros
online

programa

O curso pretende apresentar e interpretar a Oréstia de Ésquilo sob uma perspectiva histórico-poética, procurando evidenciar como o tragediógrafo a concebe na intenção de promover uma reforma do panteão mítico-religioso dos antigos gregos, explorando a proximidade e as diferenças entre as realidades da justiça, do direito e do poder. Única trilogia integralmente preservada, a célebre obra de Ésquilo é tradicionalmente reconhecida por ser um libelo contra a pena de morte e por ter modelado a forma "moderna" dos tribunais. 1. Introdução à Oréstia 2. Agamênon e a vingança de Clitemnestra 3. Ainda Agamênon, vingança, traição e conspiração: os palacianos corredores do poder, sua instauração e restauração 4. As Coéforas, segunda parte: patri- e matrilienaridade, paradigmas da transmissão do poder sustentada pelos princípios do direito 5. As Eumênides, o agón entre Apolo e as Eríneas e a mediação de Atená: um libelo contra a pena de morte 6. Notas reflexivas sobre a atualidade da Oréstia: a (im)possibilidade da justiça e a falibilidade do direito * Alexandre Costa, nascido em 1972, é doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück, Alemanha, e professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Procura unir suas atividades acadêmicas, de caráter histórico-filosófico, com o exercício da crítica e também da criação nas áreas de cinema e teatro. Além deste, publicou cinco livros, em que sobressai sua concentração nas áreas de filosofia, literatura e teatro da Antiguidade Clássica, bem como a produção teórica e artística que explora a relação dessa Antiguidade com o mundo contemporâneo. Resulta da natureza desse trabalho desde peças teatrais – como a Oréstia, de Ésquilo, dirigida por Malu Galli e Bel Garcia (2012), em que participa da dramaturgia e assina a tradução do texto grego; e Labirinto (2015), obra original onde recria o mito do Minotauro, sob direção de Daniela Amorim, ambas também publicadas em forma de livro (Giostri Editora, 2013; 2017) ; crítica de cinema e análise fílmica, como no livro e audiobook A História da Filosofia em 40 Filmes (Nau Editora, 2013); até a produção mais propriamente acadêmica por meio de publicação de livros, ensaios, artigos, críticas e traduções.


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